Toda vez
Toda vez que me mostro assim, em minha intimidade, me lembro que não deveria estar fazendo isso. Quando é que fazer isso vale a pena???
Toda vez que procuro ser aberta,sincera e criativa nas narrações e afazeres, vem algo lá de dentro me dar um tapa como se dissesse "não é assim que se faz, tá pobre, sem imaginação alguma..você não tá preparada,não tá nos seus melhores dias".
Toda vez que procuro certas pessoas de confiança para me abrir nesses e em demais pontos pessoais que me incomodam, recebo uma real desvalorização de minhas palavras, uma demora por respostas, como se as pessoas já estivessem cansadas de me dar palavras positivas. Talvez com razão; Mas por isso, sinto que não tenho amigos, principalmente quando me provocam com um "não sou a pessoa certa pra te ajudar, procure um pscicólogo ou um livro de auto-ajuda, e me deixe ver meu filme em paz".
Toda vez que fico com raiva por causa que a outra pessoa fez uma merda, esqueceu de algo que contei, me cometeu um descaso, e me falou uma mentira patética,provocativa e impossível de ter um pingo de inocência ou sinceridade para um mero mortal, eu lembro que estou agindo novamente como uma perfeita idiota, que deveramente a situação era previsível e eu não estava lidando com bom humor;
Toda vez que consigo vitoriosamente fugir por mais de 3 dias para longe de qualquer faísca de contato com um sujeito, eu me toco, e numa conformidade patética encaro a realidade: não dará mais que 2 dias,e o sujeito virá dar sinal de vida, me dará um 'alouuuu' e cá estarei eu renovada,no papo besteirol de sempre,zerada, uma perfeita zombie como se nunca nada tivesse acontecido. Ironizo ao mesmo tempo que perco parte de minha identidade, conscientemente.
Toda vez que procuro ser uma pessoa melhor, mais paciente, mais simpática e amiga, tentando descobrir coisas novas sobre as outras pessoas, contando piadas e expondo minhas malucas idéias, passado 20minutos em que apenas eu faço as perguntas, me toco: mané pessoa melhor, tou é perdendo meu tempo.
Toda vez que essa minha vontade por conversar com pessoas aflora,e acontece o fato supracitado, eu me pergunto explicitamente como ser uma pessoa mais interesante. Mas é inútil, não sei mais despertar interesse de ninguém, muito menos me sentir avontade em minha patética forma de conviver comigo mesma. Então me lembro: Não jogue a culpa no resto do mundo; Isso claramente é falta do que fazer, erizilda.
Dou valores enormes para coisinhas que tenho aqui dentro e fora. Talvez esteja valorizando demais, e talvez os outros de menos,,, como uma garotinha mimada gritando "olhem pra mim, olhem, eu brilho!". Ridículo. A ficha cai ora ou outra,e observo neguinho virando a cara - às vezes até com razão. Seja lá qual for meu nível de auto-estima e de stress atual, acontece que toda vez percebo que esses meus valores não são de nada. Me sinto cega, alienada de mim mesma.
Analise, ignore, exponha, satirize, cale-se, ironize, fale mais, ou menos, ache um ponto. Julgo ser tudo um grave problema de expressão.
Queria apenas saber me expressar melhor, saber escrever, saber expor coisas que despertassem o brilho dos olhos de outros, e me dessem satisfação pessoal ao mesmo tempo. Quem sabe a luz de olhos alheios iluminassem um pouquinho mais o meu dia-a-dia. Mas por enquanto, a purpurina sai apenas de Mim para Mim-mesma - aquelazinha lá, conhecem?
Toda vez que procuro ser aberta,sincera e criativa nas narrações e afazeres, vem algo lá de dentro me dar um tapa como se dissesse "não é assim que se faz, tá pobre, sem imaginação alguma..você não tá preparada,não tá nos seus melhores dias".
Toda vez que procuro certas pessoas de confiança para me abrir nesses e em demais pontos pessoais que me incomodam, recebo uma real desvalorização de minhas palavras, uma demora por respostas, como se as pessoas já estivessem cansadas de me dar palavras positivas. Talvez com razão; Mas por isso, sinto que não tenho amigos, principalmente quando me provocam com um "não sou a pessoa certa pra te ajudar, procure um pscicólogo ou um livro de auto-ajuda, e me deixe ver meu filme em paz".
Toda vez que fico com raiva por causa que a outra pessoa fez uma merda, esqueceu de algo que contei, me cometeu um descaso, e me falou uma mentira patética,provocativa e impossível de ter um pingo de inocência ou sinceridade para um mero mortal, eu lembro que estou agindo novamente como uma perfeita idiota, que deveramente a situação era previsível e eu não estava lidando com bom humor;
Toda vez que consigo vitoriosamente fugir por mais de 3 dias para longe de qualquer faísca de contato com um sujeito, eu me toco, e numa conformidade patética encaro a realidade: não dará mais que 2 dias,e o sujeito virá dar sinal de vida, me dará um 'alouuuu' e cá estarei eu renovada,no papo besteirol de sempre,zerada, uma perfeita zombie como se nunca nada tivesse acontecido. Ironizo ao mesmo tempo que perco parte de minha identidade, conscientemente.
Toda vez que procuro ser uma pessoa melhor, mais paciente, mais simpática e amiga, tentando descobrir coisas novas sobre as outras pessoas, contando piadas e expondo minhas malucas idéias, passado 20minutos em que apenas eu faço as perguntas, me toco: mané pessoa melhor, tou é perdendo meu tempo.
Toda vez que essa minha vontade por conversar com pessoas aflora,e acontece o fato supracitado, eu me pergunto explicitamente como ser uma pessoa mais interesante. Mas é inútil, não sei mais despertar interesse de ninguém, muito menos me sentir avontade em minha patética forma de conviver comigo mesma. Então me lembro: Não jogue a culpa no resto do mundo; Isso claramente é falta do que fazer, erizilda.
Dou valores enormes para coisinhas que tenho aqui dentro e fora. Talvez esteja valorizando demais, e talvez os outros de menos,,, como uma garotinha mimada gritando "olhem pra mim, olhem, eu brilho!". Ridículo. A ficha cai ora ou outra,e observo neguinho virando a cara - às vezes até com razão. Seja lá qual for meu nível de auto-estima e de stress atual, acontece que toda vez percebo que esses meus valores não são de nada. Me sinto cega, alienada de mim mesma.
Analise, ignore, exponha, satirize, cale-se, ironize, fale mais, ou menos, ache um ponto. Julgo ser tudo um grave problema de expressão.
Queria apenas saber me expressar melhor, saber escrever, saber expor coisas que despertassem o brilho dos olhos de outros, e me dessem satisfação pessoal ao mesmo tempo. Quem sabe a luz de olhos alheios iluminassem um pouquinho mais o meu dia-a-dia. Mas por enquanto, a purpurina sai apenas de Mim para Mim-mesma - aquelazinha lá, conhecem?