... do nada, ela estava *novamente* no canto. Astuta em sua falha auto-defesa. Parecia perdida, sem versos que a completassem. Sem música que a fizesse lembrar. Não tinha cinema, vinho e nem competiçao de ginastica ritmica na TV. A rede no pôr-do-sol não era a mesma coisa pra ela. O violão parecia distante. Os risos, as confissões e divãs já não tinham mais o mesmo sentido. Tentou se levantar, mas o mundo esperou a hora certa. A hora exata de trazer à tona emoções e sentimentos tão abundantes. Eis que num tarde de domingo surgiu você. Doce em sua mais bela forma de sorrir. Seguro, recuperado, como ela nunca mais tinha visto antes....



Quem dera o final de toda novela da semana tivesse sido assim.